segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Da série: “Só o excesso de tolerância alimenta a ditadura das minorias!” (II)

Eu queria ter escrito sobre este assunto a semana passada, mas como o meu facebook estava inundado de indignados anti-pepsi, resolvi traze-lo para esta semana.

Ao que parece, no mês passado os Suíços recusaram limitar salários 'milionários' com mais de 65% a ir às urnas votar contra a imposição legal de limites aos salários mais altos, ou seja, quase 2/3 disseram "não" à proposta de referendo que pretendia limitar os salários mais altos de uma empresa a serem no máximo 12 vezes superiores aos salários mais baixos da mesma instituição.


A ideia por detrás desta proporção é que numa empresa ninguém ganhe mais num mês do que outros ganham num ano inteiro. Ao contrário do que o Fernando estaria à espera, os suíços não aprovaram por uma simples razão: perda de competitividade e prosperidade da economia suíça e a atratividade do país.

Aqui em Portugal, a JS quer importar o "Gato Gordo" da Suiça. A proposta dos jovens socialistas tem por base, não só o exemplo suíço, mas também o exemplo francês que já define que um gestor de uma empresa pública só pode ganhar 20 vezes mais do que o trabalhador mais mal pago.

O 1º pensamento a que me vem à cabeça quando penso nisto é que uma coisas destas seria aprovada em Portugal. Em certas partes do mundo, como nos EUA, na Suiça ou em Portugal, há CEOs que ganham 200 vezes o salário do funcionario mais baixo. Eu não tenho os nºs de Portugal, mas tenho este TOP da Suiça:


Eu, como liberal que sou (e aqui não confundir com ultra-liberal), não acho que 1:12 seja uma proporção razoável mas acho que estabelecer-se legalmente um teto para os salários milionários é algo que faz sentido. Isto porque uma proporção de 1:200 é uma imoralidade e uma obscenidade.

É uma medida que pela Europa fora está a ser discutida e eu acho que merece ser discutida. Mas de uma coisa é certa: eu simpatizo imenso com países onde uma medida populista é chumbada em massa.

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