quarta-feira, 8 de junho de 2011

Reflexões (I)

1.

Tem graça falar das taxas de juro. Ora imagina lá os bonequinhos da taxa de juro se o Louça fosse o nosso primeiro-ministro.

2.

Prova de consciência: partido a brincar perdeu metade da anterior representação parlamentar - a demagogia raivosa que ulula na bebedeira da exigente situação económica limitou-se à sua insignificante existência - à insignificante manifestação do protesto daqueles que não encaram com seriedade os desafios da conjuntura.

Prova de inconsciência: o engenheiro ainda assim teve 28%.

Inevitabilidade: 38%, 12%.

3.

Tempo ao tempo. Também aguardo com expectativa a chegada da prova provada de competência governativa - espero sinceramente que não se ceda aos facilitismos da retórica e que se aja com determinação, com sentido de responsabilidade e com consciência que se não tivermos mão firme hoje estaremos a penhorar o futuro.

Li uma notícia interessante sobre a profissionalização das estruturas políticas da nova liderança do PSD. No Expresso.

4.

Não percebo nada disto.

5.

Antecipam-se greves e revoltas e manifestações alimentadas pelo populismo de esquerda e sindicatos. Nem tudo é mau - "O melhor das revoluções populares são as miudas de esquerda (RMD, 31 da Armada)". E segue um pensamento interessante para contrapor à miudagem de barbicha que certamente irá reclamar das propinas, um dia destes, na Avenida:

“If you think education is expensive, try ignorance”
Derek Bok
Presidente da Universidade de Harvard, 1971-1991

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