sexta-feira, 24 de junho de 2011

O título desta música ficava muito melhor se fosse "Não passei!"



3 razões para gostar deste "Não passei!", nas palavras de Pacheco Pereira à revista Sábado:
1) Como candidato a PR: "De nobre não saiu na campanha uma única ideia ou posição coerente, e não é por se dizer, a cada três frases, a palavra «cidadania» que isso dá conteúdo a uma intervenção pública."
2) Como independente: "Aliás, se julgarmos a sua já longa actividade política, não encontramos um átomo de coerência, mas uma sucessão de posições desconchavadas, ressabiadas, ao sabor do momento e completamente erráticas."
3) Como cabeça de lista do PSD por Lisboa: "Se Nobre aceitasse apenas fazer parte das listas do PSD, mesmo que em lugar elegível, podia questionar-se o mérito da escolha, mas esta parecia menos venal. Quando se sabe que o convite só foi aceite por Nobre com a condição de vir a ser Presidente da Assembleia da República, ele, que não é republicano, revela-se uma condição bizarra."



Outras razões para se gostar deste "Não passei!" do candidato Anti-PSD:
1) Ele defende o fim dos offshores e das zonas francas, o PSD não.
2) Ele abomina guerras preventivas, o PSD já as apoiou.
3) Ele é radicalmente contra os despedimentos, o PSD não.
4) Ele defende a criação de um novo escalão de IRS (55%) para os mais ricos, o PSD não.
5) Ele acha que Durão Barroso não passa de "um corpo de plástico, moluscóide, de quem não tem coluna vertebral" e que era o "tipo de político que pensa que com uma plástica, tudo pode continuar na mesma", o PSD não.
6) Ele em 2009 fez campanha com o Bloco de Esquerda, o PSD não.
7) Ele tem defendido nos seus livros, nos seus editoriais, nas suas conferências, nos seus protestos, etc. as ideias que o BE defende; o PSD não.
8) Ele concorreu para ser o próximo Presidente da Assembleia da República. A convite de quem? Do PSD.

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