domingo, 9 de janeiro de 2011

Venha o FMI, quanto antes.

Um dos candidatos à presidência da república considera "inaceitáveis" as pressões externas para que FMI entre em Portugal e acusa forças de direita nacionais de quererem esta solução. Defendendo que Portugal precisa de um chefe de Estado que não tenha uma posição "passiva" em relação aos mercados financeiros e aos "especuladores", o candidato apoiado pelo PS e o Bloco de Esquerda disse que "há entre as forças conservadoras nacionais quem esteja interessado na entrada do FMI em Portugal".

Eu sou um dos que estou interessado na entrado do FMI em Portugal quanto antes, não só porque representará um falhanço político grande e grave do Governo (e as consequências falarão por si) mas porque, a subida das taxas de juro para os níveis actuais provocará, no limite, um agravamento dos encargos da dívida em cerca de 10% do PIB. Apenas o agravamento, sublinhe-se, e não o total dos juros, como explica Daniel Bessa de forma cristalina e clarificando conceitos. É que a base de incidência dos juros é a dívida externa bruta, que representa quase 300% do PIB.

E vamo-nos entretendo a vociferar contra uma mais valia accionista ou contra um texto publicitário. Não temos emenda. Venha o FMI quanto antes.

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