domingo, 7 de novembro de 2010

da linha ténue: pacifismo ou raiva recorrente em cada R populista?

Entro a meio para deixar um bónus para o intelecto, retirado de Esquerda.Net e intitulado o ABC da greve - não vá alguém não saber muito bom como agir:

8 – A greve geral não vai ter expressão de rua?

R: A expressão de rua por essa Europa fora tem vindo a dar uma maior visibilidade à luta dos trabalhadores, a que se juntaram, como vimos em França e na Grécia, os desempregados, estudantes e precários, pelo que era importante dar-se forma a essa expressão.


Podemos criar aqui uma discussão para ver quem se lembra das melhores formas de dar expressão de rua. Queimar carros, apedrejar polícias, parar cidades e distribuir cocktails Molotov aos cidadãos não conta, isso é dos nossos amigos. E tem que ser grande a nossa expressão de rua, para além de pequenos e oprimidos estamos habituados a cenas megalómanas.

Sugiro que se faça um cerco ao aeroporto e se raptem dois aviões. Um seria o Precário e outro o Desempregado - alguém os pintaria por fora para o comum poder identificar na televisão (e além disso esta malta é muito habilidosa com uma lata). Faziam uma corrida na pista, e quem ganhasse teria oportunidade de se despenhar em São Bento, que sorte, isso até era capaz de eleger o nosso Duende Manuel Alegre e tirar o Cavaco fora de cena.

Seria perfeita a metáfora: estamos a ver quem ganha a corrida para destruir o nosso país mais depressa.

(Espero não ser só eu e o André a achar esta greve algo de ridículo dada toda a conjuntura. Espero mesmo.)

Até logo,

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