Numa semana, o Governo suspendeu os grandes projectos públicos excepto a linha de Alta Velocidade ferroviária entre Poceirão e Caia. Depois, alvitrou que a terceira travessia do Tejo seria repensada. As perplexidades foram crescendo: porquê manter o TGV? A manter alguma coisa, porquê o TGV e não o aeroporto? E como estava a ser possível o ridículo de fazer meio TGV até ao Poceirão? Ou três quartos até ao Barreiro?
Parecia desorientação, mas não: o Governo está é bem orientado. O pretexto financeiro serviu para abortar o concurso que os espanhóis da FCC venceriam e lançar um novo concurso, está-se mesmo a ver que à medida do interesse nacional da Mota-Engil.
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Por não gostar do vencedor, o Governo fez como as crianças: acabou com o jogo.
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Bom, a jogada para afastar os espanhóis está consumada e o País não se ralará. Continuamos a achar que interesse nacional é que sejam empresas portuguesas as beneficiadas, em vez de o serem os consumidores ou os contribuintes.
o nacionalismo so nos ajuda a crescer , nao crendo com isto dizer que o que fizeram esta correcto , mas se a obra for feita por uma empresa portuguesa , sao postos de trabalho que sao ganhos em portugal , sao , menos pessoas no desemprego , logo menos subsídios , sao mais impostos a entrar para portugal , se o dinheiro vem para portugal e gasto (por norma) em portugal e cria se um efeito bola de neve com repercussões que so sao positivas para portugal.
ResponderEliminarse estiverem atentos ao mercado internacional vao notar um forte nacionalismo dos espanhois quando os portugueses se tentam expandir para espanha , mas portugal como é um pais muito forte economicamente nao se importa que venham para ca os espanhóis lucrar com o mercado que podia ser português .