segunda-feira, 5 de outubro de 2009

duas da manhã



Ah, estudantes de coimbra, muito fez o vosso fado. De 1907 saiu joão com a lição sabida e a opressão com mais do que a matéria estudada. O país ouviu e com voz vos fez vontade. Lá longe (bang bang) e caí um. (bang bang) e caí outro. Maldito fontismo, bradarão no vale dos caídos. Maldito mapa, porque ficou ele com todo o nosso cor-de-rosa? E vão sete. De setúbal veio a ode revolucionária, o cântico dos que não mais quiseram esperar por um amanhã de mais espera. Em menos de nada já se ouvia, do povo a república. Não de carbonárias, não de relvas. Do povo. Veio o descanso semanal, a assistência social, direito à greve, lei do divórcio, a responsabilidade patronal pelos acidentes de trabalho... Veio do que se merecia, um pouco. Molharam-se os lábio em água, até terem descoberto vinagre. Valeu a pena? Diria que mais ou menos!, (e desculpa pessoa) a alma não foi, nem pequena, nem imortal.

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