segunda-feira, 18 de maio de 2009

É tempo de aferir

Hoje realizam prova de aferição os alunos do 4º e 6º ano, alunos que inocente e indirectamente irão avaliar a qualidade de ensino que lhes é ministrada. Este ano, a prova é arcaicamente respondida numa folha de papel, com auxílio de uma tradicional caneta, calando as vozes que pediam já suporte digital.
De notar que em ano de eleições, e sendo públicos os posteriores resultados gerais de tal prova, as estatísticas que dele provirão terão que primar por pouco ambíguas e, preferencialmente, muito positivas. Assim sendo, não me admiro que metade da cotação do teste seja atribuída numa conta de 2+3, dois sextos na boa ou má caligrafia e um sexto no facto suficiente do aluno ter comparecido à prova.
Para a componente de língua portuguesa, espera-se uma composição do tipo: escreve um texto de 5 a 10 linhas onde lamentes como era a tua vida antes do Magalhães. Acresce o prémio de os 20 melhores textos serem declamados em tempo de antena.

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