quinta-feira, 2 de abril de 2009

Provedor de Justiça



Para mim, ficava o Jorge Miranda. Não sei porquê tanta teimosia infantil. O homem tem tudo o que um provedor deve ter. O seu semblante atraente de quem fez da experiência um manual de sedução. Os seus olhos azuis, prontos a pintalgar de encanto o coração da mais irredutível mulher. O feitiço que lhe pende dos gestos e torna cativo quem o vê, ou sente. Deixem-se de palermices, o homem foi feito para o cargo.
(Enfim,) Do PSD descobriram-lhe na calvice traços de velhice e incapacidade, no PS chama-lhe experiência, dote, pode empírico, sinal de quem já viu da vida o suficiente para ser chamado mestre. Por Deus, há trinta anos que é um homem decente, já lhe podem perdoar!
Mas tudo bem, tanta luta decerto será o produto da preocupação em escolher o tal que melhor servirá a população. Cale-se o que disser que tudo não passa de um jogo no tabuleiro político, onde em vez de dados se joga com capricho e da meta não se espera nada que não seja apenas um simples “ganhámos, seus idiotas”.

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