quarta-feira, 18 de março de 2009

profecias (i)





Não conheço nenhum caso específico de violência ou pacifismo conjugal entre homem e mulher de religiões diferentes, pelo que aquando das declarações do nosso D. José Policarpo acerca do "monte de sarilhos" em que uma mulher portuguesa se poderia meter caso casasse com um muçulmano, preferi o monólogo. Interior, sem levantar muitas ondas ou tornados de acusações ou clemência. Disse, nessa minha privacidade, que talvez se entrasse numa certa antagonia exuberar um Deus que prima pela tolerância e diálogo ao mesmo tempo que se cataloga violentamente a violência doméstica como sendo um pecado exclusivamente muçulmano...

Como dessa vez optei por não soltar nenhum juízo de (muito) valor, também nada irei ajuizar acerca da situação hipotética que além da imaginação, também reside na legitimidade.

Suponhamos de um órgão conceituado da Igreja muçulmana (não precisando de ser Alá), vinha a público declarar:
Caros irmãos, tenham cuidado, tenham muito cuidado! Andam por aí Cristãos que, embora divinamente superiores, teimam em recusar a utilização de contraceptivos porque, estes negam a “verdade do amor conjugal” e, além disso, “agravam o problema da SIDA”...

Como disse, não vou dizer nada sobre as (repito, hipotéticas) declarações anteriores. Talvez porque são apenas hipotéticas, ou talvez por são apenas um meio para atingir um fim.

As declarações não hipotéticas, essas proferidas por Bento XVI, já não resisto a sobre elas opinar. Será um comentário breve, se considerarem breves as nove letras e o acento da palavra Ridículas. Enfim, valha-nos Deus...

PS.

Notícia

Noticia 2

Sem comentários:

Enviar um comentário