quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Eu juro senhor, não vou dizer mal do estado


Não sei porquê, há dias em que nos pomos a pensar no que seriam certas coisas caso imperasse o domínio de outras tantas. (estava o caro leitor a pensar que este blog não era vago).


Concretamente, hoje, tive o privilégio de ir em boa companhia a um café e pedir qualquer coisa (ah bom, coisas concretas). Passado cinco, dez minutos a prezada trabalhadora do estabelecimento trouxe, em vez do pedido materializado, uma frase que me marcou e mudou o rumo da minha vida: "Peço desculpa, o que tinham pedido? O que uma tosta não faz..." Sim, tosta havia sido o motivo do fatal esquecimento. De logo me surgiram múltiplas interpretações acerca do motivo de uma tosta ser responsável por tamanha dispensa de capacidade neuronal da pobre. Pobre, que tem Liberdade para errar de quando em quando e eu, que tenho Liberdade para documentar os seus erros, e com eles fazer trocadilhos comicamente pertinentes (vulgo, gozar). Ironias e brincadeiras à parte, o acontecimento não teve grande importância, e não estaria aqui, tivesse este blog coisas mais importantes para relatar... E é com enorme agrado que reparo que neste blog há Liberdade para falar do que quer que seja, por mais insignificante ou por mais agressivo que seja. E voltamos à questão inicial, o que seriam certas coisas sem que imperasse o domínio de outras tantas. O que seria das tantas Liberdades em cima, se ainda imperasse o domínio de uma mão temivelmente opressora?


Hoje (dia 19), o Ministério Público ORDENOU a retirada de uma brincadeira em torno do Magalhães, no Carnaval de Torres Vedras.


Pelo sim, pelo não, aqui pel'A Mentira, os posts vão passar a ser comedidos. É um blog demasiado jovem para ser marcado a tinta Azul (tinta característica da censura ante-25-de-Abril, hoje caiada de Rosa).



Sem comentários:

Enviar um comentário