quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Amor Ibérico

As relações amorosas entre Portugal e Espanha atravessam hoje um período de alguma cumplicidade, sem afastar a adrenalina de uma ou outra disputa agridoce, com tanto de romântico como esporádico. Disputas que se tratam em Zamora, bem longe de Aljubarrota, para descontentamento de muitos profissionais da indústria panificadora nacional, que vêem os seus heróis fora do campo de batalha (e perto dos 5% que o preço do pão vai aumentar em 2009).

Em dia de cimeira ibérica, são vários os temas a tratar, desde as insignificantes medidas noticiadas que antevêem um proteccionismo às empresas espanholas por parte do seu governo, até à urgência, grandiosidade e divindade da organização de um Mundial de Futebol conjunto em 2012. Sinceramente, espero que a União Europeia tenha em atenção os 10 (em 8 exigidos pela UEFA) estádios criados para o euro 2004, que neste momento a única coisa que têm em falta é uso, e dê uma mãozinha à FIFA na escolha dos países organizadores.
Que a União Europeia feche os olhos ao proteccionismo espanhol, é tão trivial como simpático para a economia portuguesa.

Tenho para mim, que também se falará do TGV, e datas a cumprir no desenvolvimento desta essencial e indispensável em nada megalómana infra-estrutura.

Longe vão os tempos em que se resolvia tudo com um feliz casamento. Não que Sócrates ou o Ministro dos negócios estrangeiros, Luís Amado não tenham tentado já casar os seus filhos com algum primogénito de Castela, mas bem, não resultou, hoje, estes garotos só pensam em sexo.

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